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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Auto estima


AUTO ESTIMA nada mais é que que sentir amor e confiança

em si mesmo, é necessário ter auto-conhecimento e acreditar nas
suas proprias capacidades.
Segundo psicologos um índicio de boa auto-estima em uma pessoa
é defender as próprias opiniões porém ter simpatia e compaixão com os outros.

Auto-estima geralmente é quase que 70% formada na infancia,
após isso vem a adolescencia e no periodo de 14 até os 20 anos a
auto OU baixa ESTIMA já está formada.
Se vc se enquadra no biotipo de pessoas que estão lá pra baixo é
hora de mudar, pois como já comentado acima a auto-estima
tem grande valor na qualidade de vida das pessoas.

caracteristicas da baixa auto estima: timidez excessiva,
medo de ouvir opiniões alheias, insegurança diante de lugares e
pessoas desconhecidas, sentir se incerto do que se é.
Em outras palavras nem você mesmo consegue definir claramente sua personalidadde.

caracteristicas de uma alto estima saudável: não se intimida
ao dar ou receber elogios, geralmente é espontanea,
gosta de si mesmo, reconhece suas qualidades e seus limites mas
confia na própria capacidade, são pessoas determinadas e
geralmente tem um bom humor, se auto respeitam, e não
deixam os outros te dominarem.

Porém existe um grau de auto estima tão elevado que
chega até ser um tipo de veneno. São pessoas que tem
as caracteristicas da auto estima saudavel porém levam consigo:
à arrogancia, estupidez, não medem palavras na hora
de dar sua opinião, e são extremamente mandonas.

Bom o assunto é longo e se eu continuar já iremos começar definir os mais variados aspectos de personalidades.

Seja como vc estiver ame à si mesmo pois vc é
unico no universo!
Se exite na sua pessoa um aspecto
que você não gosta NÃOOOOOOOOOOOOO se desespere
pois tudo é mutável.
A prática de auto-sugestão É ÓTIMA e ela se
resume em nada mais nada menos que repetir
mentalmente algo que você deseja transformar
em si próprio, isso não funciona imediatamente
mas FUNCIONAAAAA tá aí o bom da história
quando sua auto-sugestão criar raízes no seu
subconsciente com certeza aquilo que vc desejou
mudar em si já está mudando aí:
PARE - OLHE e COMEMORE.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RJ - GERDAU - ESTAGIÁRIO DE TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Alliage Consultoria em Recursos Humanos seleciona para GERDAU, empresa de grande porte do segmento de Siderurgia:

 

ESTAGIÁRIO DE TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

 

Pré-Requisito IMPRESCINDÍVEL:

- Estar cursando o ANTEPENÚLTIMO ou PENÚLTIMO PERÍODO do curso TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO;

 

Resumo das atividades:

Apoio em:  Reuniões de Segurança; Atualização de informações de segurança nos quadros; Elaboração de relatórios de segurança; Realização de palestras de segurança.

 

Informações Importantes:

Remuneração:  Bolsa-Auxílio:  R$682,00 

Benefícios:  Assistência Médica, Assistência Odontológica, Convênio Farmácia e VT.

Carga horária:  6 horas diárias (Horário flexível)

Local de Estágio:  Bonsucesso

 

Importante:

Enviar o currículo para katinareis@yahoo.com.br
É NECESSÁRIO mencionar no assunto do e-mail o código:  3682009 


Informamos que seu currículo será analisado com base no perfil do cargo e somente entraremos em contato com os candidatos que forem considerados APTOS nesta etapa, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 15 dias da data de sua inscrição.  Não havendo contato nesse período, mantenha o seu currículo atualizado no site da Alliage para futuras oportunidades.

 

Atenciosamente,

Equipe de Recrutamento e Seleção

Alliage Consultoria em Recursos Humanos

www.alliage.com.br

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Seção Vida Profissional é construída pelos profissionais de SST

Desde agosto, a revista Proteção conta com uma nova coluna em suas páginas. Batizada de Vida Profissional, a seção foi criada para que os profissionais da área de Segurança e Saúde no Trabalho possam compartilhar informações a respeito da sua categoria. Neste espaço, os sindicatos e associações podem divulgar as suas atividades, eleições, capacitação, provas de especialização, encaminhamento da regulamentação da profissão, mercado de trabalho, entre outros temas.

Mensalmente também divulgamos a média salarial de categorias profissionais que integram o Sesmt, nos diferentes estados brasileiros. A estimativa é publicada com base em pesquisa eletrônica realizada pela Curriculum.com

A seção é elaborada a partir das sugestões enviadas pelos leitores. Envie notícias sobre sua categoria profissional, sindicato ou associação para a seção Vida Profissional para o e-mail: redacao2@protecao.com.br


Confira abaixo as últimas edições da seção Vida Profissional:


                                                                      


Edição 212 - Agosto/2009




Edição 211 - Julho/2009


Edição 210 - Junho/2009




Edição 209 - Maio/2009


Edição 208 - Abril/2009




Edição 207 - Março/2009


Edição 206 - Fevereiro/2009


Edição 205 - Janeiro/2009


Edição 204 - Dezembro/2008



Edição 203 - Novembro/2008


Edição 202 - Outubro/2008



Edição 201 - Setembro/2008


Edição 200 - Agosto/2008




Proteção 212 - Agosto de 2009



Especial


Setor de reparação automativa carece de investimentos para melhorar as condições de trabalho dos mecânicos e demais profissionais

Como acontece em qualquer outra empresa de pequeno porte, os investimentos na prevenção de acidentes são escassos. Algumas pesquisas identificadas pela reportagem Sinal de alerta revelam riscos ocupacionais importantes. Entre eles estão, desde os mais simples, como quedas, acidentes com máquinas e equipamentos, choques elétricos, até os mais complexos como a incidência de câncer em mecânicos, provavelmente provocado pela exposição habitual a agentes químicos reconhecidamente carcinogênicos.

 


Entrevista

Psicóloga americana fala de estresse

A especialista americana na área de estresse e psicologia organizacionalLois Tetrick falou à Proteção durante sua participação na 9ª edição do Congresso de Stress da ISMA-BR, em Porto Alegre/RS. Diretora do Programa de Psicologia Industrial e Organizacional e professora do Departamento de Saúde Organizacional da George Mason University (EUA), a psicóloga esteve no Brasil para falar sobre Saúde Ocupacional dentro das empresas.

 




Prevensul

 
A força de um evento

O maior encontro prevencionista do Sul do país, a Prevensul 2009 - 12ª Feira de Saúde, Segurança do Trabalho e Emergência, reuniu mais de 11.000 visitantes e contou com a participação de pelo menos 4.000 pessoas nos 35 cursos, seminários e workshops realizados de 17 a 19 de junho.















Artigos

Solução Adequda

Equipamentos de Proteção Coletiva devem ser utilizados corretamente para evitar acidentes de trabalho. É o caso das barreiras de luz e outros dispositivos eletrônicos. O artigo é de Fábio Tavares e Odair Migliorini.
              












  
 
Aliados poderosos

Programa de gestão em barragem hidrelétrica possibilita identificação antecipada de riscos durante os levantamentos topográficos. O artigo é de Daniel Carvalho Granemann.


Confira aqui a bibliografia utilizada no artigo
















        Atuação eficaz

Artigo de Ricardo Gross Hodja mostra que organizações devem garantir por meio de treinamentos que os colaboradores sejam competentes para a realização de suas tarefas.


Confira aqui a bibliografia utilizada no artigo
     









 

   
Erro Humano

Análise de acidentes deve considerar todo o sistema e não só o operador evitando, assim, ocorrências futuras. O artigo é de Izabel Carolina Martins Campos, Roberto Moraes Cruz, Leila Gontijo e Laudinei Lauro Francisco.


Confira aqui a bibliografia utilizada no artigo










 
Cuidado redobrado

Artigo de Renato Nunes Seara, Patrícia Lucchesi Centofantil e Eliene Corrêa Rodrigues Coelho mostra que o sono e a fadiga são os principais fatores encontrados nos trajetos noturnos e causas de muitos acidentes envolvendo motoristas profissionais.

Confira aqui a bibliografia utilizada no artigo
 
          











 

                            
Interpretação histórica

José Luiz Dias Campos e Maurício Morishita defendem que a responsabilidade do empregador pela reparação dos danos é subjetiva.









 

Estudo chinês documenta mortes por nanotecnologia

Fonte: Estadão

China - O estudo é o primeiro a documentar malefícios causados por nanotecnologia na saúde humana. As sete mulheres trabalharam de cinco a 13 meses na fábrica, jateando tinta em placas de poliestireno antes de começarem a apresentar dificuldades respiratórias e marcas vermelhas no rosto e nos braços. Elas inalaram fumaça e vapores que continham nanopartículas enquanto trabalhavam na fábrica, disse Song.Duas das mulheres morreram depois de dois anos trabalhando na fábrica, e as outras cinco não apresentaram melhora, embora não lidem mais com nanopartículas. É impossível remover esses materiais uma vez que tenham penetrado nas células pulmonares, disse Song.

Os médicos encontraram um excesso de fluido nas cavidades em torno dos pulmões e do coração das mulheres. 
O tecido dos pulmões continha nanopartículas de cerca de 30 nanômetros de diâmetro - o que bate com o material que autoridades sanitárias encontraram na fábrica.

"Esses casos trazem a preocupação de que exposição prolongada às nanopartículas, sem medidas de proteção, possa estar relacionada a danos graves aos pulmões humanos", escreveu Yuguo Song, do departamento de medicina ocupacional e toxicologia clínica do Hospital Chaoyang de Pequim, em artigo publicado no European Respiratory Journal. "O diâmetro diminuto significa que podem penetrar as barreiras naturais do corpo, particularmente por contato com pele machucada ou por inalação ou ingestão", escreveram Song e colegas.

Falta de proteção

Allen Chan, um patologista da Universidade Chinesa de Hong Kong, que não tomou parte no estudo, disse que o resultado é significativo, e que demonstra que os trabalhadores precisam de proteção ao lidar com nanotecnologia.

Clayton Teague, que chefia o Gabinete Nacional de Coordenação de nanotecnologia dos Estados Unidos, destacou que as mulheres afetadas trabalhavam com uma pasta que continha nanopartículas numa sala pequena, sem ventilação, e só usavam máscaras de proteção ocasionalmente. "Pelo que sabemos, essa tragédia poderia ter sido evitada com técnicas adequadas de higiene industrial".



Fonte: Estadão  - 24/8/2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Infectados por gripe A em serviço serão afastados por acidente de trabalho

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Somente empresas da área da saúde poderão obrigar os funcionários a usar máscaras

 A Delegacia Regional do Trabalho vai determinar a partir de amanhã que os hospitais gaúchos emitam comunicado de acidente de trabalho a qualquer funcionário que seja infectado pela Gripe A no exercício da profissão. O assunto foi discutido nesta tarde em reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento da doença, que contou com a participação da DRT. 


De acordo com o superintendente regional do Trabalho, Heron de Oliveira, os hospitais devem conceder o benefício do comunicado de acidente de trabalho, o CAT, a qualquer funcionário que apresente os sintomas da doença. 

Quando um funcionário é afastado por acidente de trabalho, ele fica sem trabalhar por pelo menos 15 dias sem desconto no salário e não pode ser demitido por um ano. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, por exemplo, pelo menos 180 funcionários já foram afastados das funções em razão de suspeita ou confirmação de gripe A. 

Outra questão que estará no comunicado que a DRT fará amanhã é que as empresas de fora da área da saúde não poderão obrigar os funcionários a utilizar máscaras no ambiente do trabalho. 

Fonte

 

sábado, 15 de agosto de 2009

Com novas regras do petróleo, governo decide destino de até US$ 7 trilhões

15/08 - 10:40 - Klinger Portella, do Último Segundo


SÃO PAULO - A cerca de 8 mil metros de profundidade, o Brasil acumula uma riqueza recém-descoberta que pode chegar a US$ 7 trilhões. Trata-se de estimativas - ainda não oficiais - sobre as reservas de petróleo da chamada camada pré-sal, que variam de 50 bilhões a 100 bilhões de barris (multiplicados aos US$ 70 do preço mais recente da commodity, chega-se então à cifra trilionária). Para não desperdiçar tamanho potencial financeiro, o governo coloca na mesa as discussões sobre as novas regras para a exploração do petróleo no País. O pré-sal, claro, está no centro dos debates.

iG

A ideia inicial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era apresentar as novas regras na reunião ministerial, marcada para o próximo dia 19, em Brasília, e, em seguida, levar o projeto para votação no Congresso. No entanto, na última sexta-feira, a apresentação da proposta foi adiada para que o governo possa ouvir as empresas do setor.

Mesmo assim, a expectativa é que a decisão sobre as novas seja tomada nas próximas semanas. Os planos da Petrobras prvêem que  a exploração em larga escala do pré-sal comece a partir de 2015.

Desde julho de 2008, uma comissão interministerial foi criada a pedido de Lula para estudar e propor as alterações necessárias na legislação. Nas últimas semanas, as propostas foram levadas ao presidente e a decisão pode estar prestes a ser anunciada.

Apesar de ainda não detalhar pontos centrais (como a participação da Petrobras na exploração e o percentual da distribuição dos royalties entre União, Estados e municípios), o governo levará ao Congresso três projetos distintos: um criando o fundo de desenvolvimento social – que receberá os recursos -, outro sobre as regras de exploração e um terceiro autorizando a criação da nova estatal que vai administrar os campos, chamada provisoriamente nos bastidores de Petrosal. 

Concessão ou partilha

A lei de número 9.478, de 1997, chamada Lei do Petróleo, estabeleceu no Brasil o modelo de concessão na exploração. Neste formato, a União realiza uma licitação e a empresa que oferecer o maior retorno financeiro ao governo ganha o direito de explorar o campo por um prazo de 30 anos, pagando royalties que variam de 5% a 10% da receita (dependendo do potencial de produção do campo), mais participação especial de 10% a 40% dos royalties, além de impostos que incidem sobre as empresas no País. Este modelo é adotado em países como Estados Unidos, Inglaterra e Noruega.

Petrobras/Divulgação

Lula na plataforma P-34

Uma das propostas apresentadas pela comissão interministerial é substituir a concessão pelo modelo de partilha de produção. Neste caso, no processo de licitação, ganha a empresa que oferecer a maior quantidade de petróleo ou de receita com o óleo ao governo. Por sua vez, a União seguiria como proprietária do campo explorado. Este formato é usado em países como Nigéria, Líbia e Angola.

Segundo analistas consultados pelo Último Segundo, o modelo de partilha tende a ser o escolhido pelo governo.

"Os dois sistemas não sem nem bons, nem ruins", compara Roberto Ardenghy, coordenador de Relações Externas do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). "A única coisa que deve ser colocada é a questão de quais regras públicas serão adotadas, para que haja igualdade de condições."

Veja as principais diferenças entre os dois modelos

Fonte IBP

CONCESSÃO

PARTILHA

Propriedade

Estado

Estado

Receita Bruta  

da Contratante

Venda da produção

do petróleo

Venda de parcela

na produção

Propriedade

dos Bens

Empresa Contratante

Companhia Estatal

Liberdade Operacional

Alta

Subordinada à estatal

Receita do Governo

Royalties, impostos, Participação Especial

Venda de parcela na produção

Quem fica com o dinheiro

No centro da discussão sobre o modelo de contrato a ser adotado está a questão do pagamento dos royalties. Pela legislação atual, o governo chega a ficar com até 50% das receitas das operadoras, com cobranças de royalties, participações especiais e demais tributos. Os recursos são divididos entre União, Estados e municípios. O presidente Lula, em reuniões com a comissão interministerial, defendeu uma concentração maior dessa verba nas mãos da União.

"Hoje, a renda é dividida em cerca de 60% para Estados e municípios e 40% para a União. O governo propõe um fundo onde a maior parte da renda do pré-sal passa a ir para a União. Ele quer 80% e 20% para Estados e municípios, que, claro, brigam para não perderem renda", avalia Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a questão dos royalties não entrou no projeto de lei que cria o modelo de regulação do pré-sal. "Esse não é o foco agora", explicou, na quinta-feira (13), em evento na Bahia. 

Petrobras/Divulgação
Navio-plataforma da Petrobras
"Esta primeira mudança (na legislação) dará linhas gerais. Para o ano que vem e os próximos anos, teremos a regulamentação, que trará detalhes como o royalty, por exemplo", prevê Walter de Vitto, analista do setor de petróleo da consultoria Tendências.

Na proposta do governo, será criado um fundo de desenvolvimento social, que receberá os recursos do pré-sal para destiná-los a projetos de saúde, educação e habitação. Neste caso, a maior parte das receitas será gerida pela União.

Parlamentares do Rio de Janeiro – Estado que mais recebe royalties no País – já iniciaram mobilização contra a proposta. Não é por menos. O pagamento de royalties no ano passado totalizou R$ 10,94 bilhões e já chegou a R$ 1,222 bilhão entre janeiro e maio deste ano, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Somente o Rio de Janeiro ficou com R$ 147,5 milhões nos cinco primeiros meses do ano. (Veja a lista dos municípios campeões dos royalties no gráfico abaixo)

"A ideia do fundo não é ruim. Mas, politicamente, é complicada, porque o governo vai ter de convencer Estados e municípios a ceder parte da renda, o que não é fácil. O problema é fiscalizar o gasto desses recursos. Historicamente, vemos que as verbas no País nunca vão para o destino combinado", critica Adriano Pires, do CBIE.

iG

O papel da Petrobras

Outro tema ainda pendente na proposta que deve ser levada ao Congresso diz respeito à posição que a Petrobras vai ocupar na exploração do pré-sal. O governo defende que a companhia seja a única operadora no pré-sal, como forma de capitalizar a empresa, diante dos altos custos de operação, que podem chegar a US$ 300 bilhões.

O presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, argumenta que a Petrobras deve ter, no mínimo, 30% de participação, para que o negócio seja economicamente viável. O governo, por sua vez, não quer estabelecer um percentual fixo, fazendo com que a participação da companhia varie em cada campo licitado.

"Alguns juristas afirmam que para a Petrobras ganhar a operação dos campos sem licitação, seria necessário mudar o primeiro parágrafo do artigo 61 da lei do petróleo e também o primeiro parágrafo do artigo 73 da Constituição, que trata das empresas de economia mista", explica Pires. "O governo quer fazer uma licitação para convencer as petroleiras estrangeiras a ser uma espécie de parceira financeira nos campos. Elas vão receber em óleo, mas sem operar o campo. Isso diminuiria o interesse das empresas", completa.

Petrobras/Divulgação

Lula e Gabrielli na primeira extração
do campo de Tupi

Walter de Vitto, da Tendências, defende que o governo deve concentrar a maior parcela do petróleo, mas acredita que a Petrobras não deve ser privilegiada.

"Uma coisa é o governo, como nação, ficar com a parcela maior do petróleo e outra coisa é criar vantagens para a Petrobras, que é uma empresa que o governo controla, mas que tem muitos investidores privados, inclusive estrangeiros. A Petrobras deve ser tratada como empresa privada e concorrer pelos blocos como qualquer outra empresa."

Visão diferente tem Roberto Ardenghy, do IBP. "A Petrobras é a maior empresa brasileira. Tem uma história enorme e bem sucedida no setor. É a líder mundial em pesquisas em águas profundas. A participação dela é uma coisa crucial. Como isso vai ficar, é uma decisão do governo. Mas vemos com naturalidade a participação da Petrobras."

Nova estatal

Com o propósito de não conceder "super-poderes" à Petrobras e não dar à iniciativa privada um bem nacional, o governo criará uma nova estatal para administrar os campos do pré-sal, seguindo o modelo adotado pela Noruega (que tem servido de base para os estudos da comissão interministerial).

"O modelo que o governo pretende adotar não tem nenhum problema. Temos países como a Noruega, onde tem uma estatal para o petróleo. A existência de uma estatal para fazer o gerenciamento é absolutamente natural", defende Adernghy.

Para Adriano Pires, a Petrosal é desnecessária. "Isso só vai aumentar o custo no Brasil. A tendência é que estatal vire cabide de emprego por aqui. Nós já temos a Petrobras, será que precisamos de outra? Mas isso deve ser aprovado facilmente, porque não conheço partido político que não goste de ter estatal", conclui.

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